Em Mateus 6.6 Jesus estabelece uma lei espiritual por muitos ignorada, a lei dos dois altares: “Quando você orar vá para o seu quarto e feche a porta (...) e o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa”.
Muitos de nós vivem focados apenas nas recompensas de Deus, não compreendendo que recompensas espirituais decorrem de um estilo de vida espiritual. Em Tiago 4.3 a Bíblia nos diz que muitos crentes não tem suas orações atendidas por Deus por que oram egoisticamente, buscando a satisfação dos seus desejos pessoais. Noutras palavras, querem vitórias externas sem sacrificar seus desejos pecaminosos, distorcidos e internamente protegidos.
Em Josué 4.1-9 encontramos uma tipologia dos dois altares. Josué está conduzindo os filhos de Israel à Canaã, a Terra Prometida. Antes eles precisam atravessar o rio Jordão, à sombra do monte Hermon.Na travessia, Josué orienta doze homens, um de cada tribo de Israel, que escolham doze pedras do meio do rio Jordão e as levem para que sirvam de memorial, marco espiritual, para os futuras gerações. Depois de passarem o rio, Josué mesmo ajunta doze pedras e constrói, no meio do rio Jordão, um altar, exatamente no lugar onde os sacerdotes que carregavam a arca haviam parado.
Vemos, portanto, dois altares: O altar escondido, erguido por Josué (v.9) e o altar público, que seria erguido nas tribos de Israel (v. 3).
O altar externo
De onde seriam tiradas as pedras do altar externo? Do meio do rio Jordão. Isto é, das experiências do povo com a ação soberana de Deus; do leito em seco em que passou; do lugar o Jordão parou. As doze pedras se tornariam um testemunho de algo que foi experimentado. O altar externo é o testemunho que nós damos de Deus em função das experiências que tivemos com Ele.
O altar interno
Qual o significado desse altar dentro do Jordão? É o testemunho que Deus dá de nós, em função da nossa entrega. Deus disse a Josué: “Eu estarei com você por onde você andar” (1:9). Quando as águas do rio voltassem a correr ninguém mais iria vê-lo, somente Deus iria enxergar aquele altar.
Na caminhada espiritual precisamos desses dois altares: O altar interno, erguido entre nós e Deus, que os outros não podem ver e que muitas vezes nem sabem da sua existência, em que Deus testemunha de nós, e o altar externo onde anunciamos a grandeza de Deus nos momentos de nossas vidas.
Os dois altares na vida de Davi e dos apóstolos
Antes de Davi enfrentar publicamente Golias e dar um testemunho poderoso do Deus de Israel, ele tinha um altar secreto erguido lá no campo, quando lutou e venceu um leão e um urso. Ninguém sabia disso, apenas Deus e Davi. E é a essa experiência “secreta” que ele remete os questionamentos do campo de batalha. Davi já havia sido treinado no lugar secreto, no campo, em defesa das ovelhas vulneráveis.
Em I João 1, o apóstolo explica as bases de sua convicção ministerial e dos outros cristãos do seu tempo: “Estamos escrevendo a vocês a respeito da Palavra da vida, que existiu desde a criação do mundo. Nós a ouvimos e com os nossos próprios olhos a vimos. De fato, nós a vimos, e as nossas mãos tocaram nela”. Deus amado! Dá para entender porque muitas vezes somos tão raquíticos espiritualmente? Falta-nos experiências reais com Jesus. Testemunho público sem experiência real é discurso vazio embrulhado no papel da religiosidade farisaica. O grande segredo do testemunho público é o altar secreto. É no lugar secreto que acontecem as mais profundas experiências com Deus. O que se vê externamente é apenas a “recompensa” do Pai que vê em secreto.
É basicamente isso o que Jesus está nos ensinando em Mateus 6.6. Considerando o sucesso do ministério público de Jesus e a sua intensa vida de comunhão com o Pai em vigílias de oração constantes e num testemunho poderoso do Seu amor infinito, não temos como ignorar a importância do altar secreto para a relevância do seu testemunho público. A promessa de Jesus é que o Pai que vê em secreto recompensará publicamente a todos que se dispõem a construir altares secretos para Deus.
APLICAÇÃO
A Lei dos Dois Altares nos ensina que vitórias internas precedem vitórias externas. Sem uma íntima comunhão com Deus por meio da oração e da meditação na Palavra de Deus nosso testemunho público será insignificante, se chegar a acontecer. Deus nos desafia a construir altares secretos!
Muitos de nós vivem focados apenas nas recompensas de Deus, não compreendendo que recompensas espirituais decorrem de um estilo de vida espiritual. Em Tiago 4.3 a Bíblia nos diz que muitos crentes não tem suas orações atendidas por Deus por que oram egoisticamente, buscando a satisfação dos seus desejos pessoais. Noutras palavras, querem vitórias externas sem sacrificar seus desejos pecaminosos, distorcidos e internamente protegidos.
Em Josué 4.1-9 encontramos uma tipologia dos dois altares. Josué está conduzindo os filhos de Israel à Canaã, a Terra Prometida. Antes eles precisam atravessar o rio Jordão, à sombra do monte Hermon.Na travessia, Josué orienta doze homens, um de cada tribo de Israel, que escolham doze pedras do meio do rio Jordão e as levem para que sirvam de memorial, marco espiritual, para os futuras gerações. Depois de passarem o rio, Josué mesmo ajunta doze pedras e constrói, no meio do rio Jordão, um altar, exatamente no lugar onde os sacerdotes que carregavam a arca haviam parado.
Vemos, portanto, dois altares: O altar escondido, erguido por Josué (v.9) e o altar público, que seria erguido nas tribos de Israel (v. 3).
O altar externo
De onde seriam tiradas as pedras do altar externo? Do meio do rio Jordão. Isto é, das experiências do povo com a ação soberana de Deus; do leito em seco em que passou; do lugar o Jordão parou. As doze pedras se tornariam um testemunho de algo que foi experimentado. O altar externo é o testemunho que nós damos de Deus em função das experiências que tivemos com Ele.
O altar interno
Qual o significado desse altar dentro do Jordão? É o testemunho que Deus dá de nós, em função da nossa entrega. Deus disse a Josué: “Eu estarei com você por onde você andar” (1:9). Quando as águas do rio voltassem a correr ninguém mais iria vê-lo, somente Deus iria enxergar aquele altar.
Na caminhada espiritual precisamos desses dois altares: O altar interno, erguido entre nós e Deus, que os outros não podem ver e que muitas vezes nem sabem da sua existência, em que Deus testemunha de nós, e o altar externo onde anunciamos a grandeza de Deus nos momentos de nossas vidas.
Os dois altares na vida de Davi e dos apóstolos
Antes de Davi enfrentar publicamente Golias e dar um testemunho poderoso do Deus de Israel, ele tinha um altar secreto erguido lá no campo, quando lutou e venceu um leão e um urso. Ninguém sabia disso, apenas Deus e Davi. E é a essa experiência “secreta” que ele remete os questionamentos do campo de batalha. Davi já havia sido treinado no lugar secreto, no campo, em defesa das ovelhas vulneráveis.
Em I João 1, o apóstolo explica as bases de sua convicção ministerial e dos outros cristãos do seu tempo: “Estamos escrevendo a vocês a respeito da Palavra da vida, que existiu desde a criação do mundo. Nós a ouvimos e com os nossos próprios olhos a vimos. De fato, nós a vimos, e as nossas mãos tocaram nela”. Deus amado! Dá para entender porque muitas vezes somos tão raquíticos espiritualmente? Falta-nos experiências reais com Jesus. Testemunho público sem experiência real é discurso vazio embrulhado no papel da religiosidade farisaica. O grande segredo do testemunho público é o altar secreto. É no lugar secreto que acontecem as mais profundas experiências com Deus. O que se vê externamente é apenas a “recompensa” do Pai que vê em secreto.
É basicamente isso o que Jesus está nos ensinando em Mateus 6.6. Considerando o sucesso do ministério público de Jesus e a sua intensa vida de comunhão com o Pai em vigílias de oração constantes e num testemunho poderoso do Seu amor infinito, não temos como ignorar a importância do altar secreto para a relevância do seu testemunho público. A promessa de Jesus é que o Pai que vê em secreto recompensará publicamente a todos que se dispõem a construir altares secretos para Deus.
APLICAÇÃO
A Lei dos Dois Altares nos ensina que vitórias internas precedem vitórias externas. Sem uma íntima comunhão com Deus por meio da oração e da meditação na Palavra de Deus nosso testemunho público será insignificante, se chegar a acontecer. Deus nos desafia a construir altares secretos!
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